Ministro da Venezuela diz que CIA está no país e que planos dos EUA contra Maduro vão fracassar
Venezuela mobiliza militares contra possível invasão dos Estados Unidos O ministro da Defesa da Venezuela afirmou, nesta quinta-feira (23), que qualquer opera...
Venezuela mobiliza militares contra possível invasão dos Estados Unidos O ministro da Defesa da Venezuela afirmou, nesta quinta-feira (23), que qualquer operação da CIA contra o país “vai fracassar”. A declaração foi dada após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, autorizar ações de Inteligência contra alvos ligados ao chavismo. ✅ Siga o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp “Sabemos que a CIA está presente na Venezuela”, disse o ministro Vladimir Padrino. “Podem enviar quantas unidades quiserem em operações encobertas a partir de qualquer ponto do país. Qualquer tentativa vai fracassar.” Os Estados Unidos enviaram navios de guerra ao Caribe como parte de uma operação antidrogas. O governo venezuelano afirma que se trata, na verdade, de um plano para derrubar o presidente Nicolás Maduro. Na semana passada, o jornal The New York Times afirmou que as ações autorizadas pela CIA por Trump podem incluir “operações letais” e outras iniciativas da inteligência americana no Caribe. Com isso, os alvos poderiam ser Maduro e integrantes do governo venezuelano. Trump disse que autorizou operações secretas porque a Venezuela tem enviado drogas e criminosos para os Estados Unidos. No dia 15 de outubro, ao ser perguntado se agentes de inteligência teriam autoridade para eliminar o presidente venezuelano, ele preferiu não responder. Desde o mês passado, segundo a imprensa americana, o governo Trump avalia uma operação militar que pode incluir ataques à Venezuela. Estruturas ligadas a cartéis de drogas estariam entre os possíveis alvos. Autoridades dizem que o objetivo final seria tirar Maduro do poder. Os EUA acusam Maduro de liderar o Cartel de los Soles, grupo classificado recentemente pelo governo Trump como organização terrorista internacional. Neste contexto, o governo americano pode considerar o presidente da Venezuela um alvo legítimo ao anunciar ataques contra cartéis. Nesta quinta-feira (23), Trump afirmou que os Estados Unidos devem realizar ações militares em terra contra cartéis. Ele não citou diretamente a Venezuela. Ele disse ainda que não precisará pedir ao Congresso uma declaração de guerra. "Acho que vamos apenas matar as pessoas que estão trazendo drogas para o nosso país. Certo? Vamos matá-las." Já o secretário de Guerra, Pete Hegseth, afirmou que os militares americanos irão caçar e matar todos os “terroristas” que traficam drogas para os Estados Unidos. "Estas são organizações terroristas estrangeiras designadas. São o Estado Islâmico e a Al-Qaeda do Hemisfério Ocidental. Nossa mensagem para essas organizações terroristas estrangeiras é: trataremos vocês como tratamos a Al-Qaeda." LEIA TAMBÉM Sem citar diretamente a Venezuela, Trump diz que fará ação terrestre contra cartéis em breve 'Night Stalkers': quem é o grupo de elite dos EUA visto perto da Venezuela e que atuou na morte de Bin Laden Imagem mostra o presidente dos EUA, Donald Trump (E), em Washington, DC, em 9 de julho de 2025, e o presidente venezuelano, Nicolás Maduro (D), em Caracas, em 31 de julho de 2024. AFP/Jim Watson VÍDEOS: em alta no g1 Veja os vídeos que estão em alta no g1